Dicas de adubação para rosas

Símbolo de feminilidade, sedução, romantismo e afeto, a rosa (Rosa sp.) tem seu lugar de destaque no universo das flores: Pela sua beleza, é apreciada e muito cultivada pelos amantes da jardinagem. Pelo seu forte apelo comercial é a flor mais produzida e vendida no ramo da floricultura.

As rosas de corte representam um dos mais importantes produtos da floricultura, sendo que as características definidoras de qualidade são a aparência e tamanho das flores, durabilidade pós-corte e tamanho e diâmetro da haste (padrão comercial próximo de 70cm).

A roseira é uma espécie delicada e por isso exige cuidados. O sucesso do cultivo depende da utilização de técnicas para possibilitar a produção de hastes florais de qualidade. Dentre as técnicas de manejo (luminosidade, rega, podas, cuidado com pragas e doenças), há de se atentar a importância de fornecer uma boa nutrição para gerar os efeitos estéticos e de durabilidade desejados.

A roseira precisa de macro e micronutrientes como toda planta, mas os nutrientes mais exportados por ela, e consequentemente os mais requeridos, são N e K (Bôas et al., 2008). Cultivares de rosas apresentam diferenças no tamanho de hastes e estudos mostram que há correlação entre o diâmetro da haste e a quantidade de macronutrientes extraídos pela planta, demonstrando que cultivares com maior diâmetro necessitam de maiores quantidades de nutrientes (Aguirre, 2002). O fornecimento adequado de cálcio e boro também é importante para o sucesso do pegamento floral e evitar perdas por abscisão floral precoce (eles podem ser aplicados via solo e/ou foliar). Busque no mercado bons fertilizantes para fornecer à sua planta.

O uso de substâncias húmicas juntamente com os nutrientes é uma boa alternativa para impulsionar o cultivo, pois contribui para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da planta. As substâncias húmicas irão atuar de duas formas:

  1. Forma direta: através do incremento no crescimento da planta, por meio do estímulo em processos fisiológicos.
  2. Forma indireta: provendo melhorias na umidade, aeração e na microbiota benéfica do solo e na melhoria da eficiência de fertilizantes por meio da complexação com estes, reduzindo perdas por lixiviação, retenção ou volatilização.

 

O trabalho de Souza (2018) realizado na Universidade Federal de Lavras utilizou em seus tratamentos o fertilizante organomineral SoloHumics (constituído de substâncias húmicas) em rosas, após a poda de formação e no início da floração. Os resultados foram o aumento da duração de dias das flores pós-corte e o aumento do botão floral, ambas características que impactam em uma melhor qualidade comercial do produto final.

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