Mineralização e imobilização da Matéria orgânica no solo

A importância dos microorganismos!

O que é a Mineralização no solo?

A mineralização de forma geral pode ser compreendida como a transformação de uma substância orgânica em inorgânica o que  disponibilizada vários nutrientes para absorçao pelas plantas, ou seja os restos vegetais e animais são decompostos fazendo com que ocorra a liberação de vários nutrientes, dentre estes o carbono, e é exatamente isso que determina se uma substância é orgânica ou inorgânica a presença de carbono em sua composição. A imobilização é justamente o inverso deste processo quando há um processo de transformação de uma substância inorgânica (sem carbono em sua composição) em orgânica (que possui carbono em sua composição).

– A balança do solo: Relação C/N

A relação C/N é um dos principais indicadores de que a incorporação de determinada matéria orgânica propiciará ao solo tender para mineralização ou para a imobilização. Podemos definir esta balança sobre três parâmetros de partes de C para 1 parte de N:

  • Baixa quando menor do que 20
  • Média quando entre 20 e 30
  • Alta quando maior do que 30

Quando a matéria orgânica possui uma relação C/N alta, isso se torna um indicador de que a imobilização será o processo preferencial em relação a mineralização, o que resulta em um empréstimo de Nitrogênio do solo (que poderia inclusive ser absorvido pela planta), em forma de amônia e nitrato, com o interesse de produzir enzimas que degradaram o restante do  carbono, favorencendo assim a formação de substâncias orgânicas. De forma simplicada podemos compreender com base nesse processo que a utilização incorreta da matéria orgânica pode acarretar em um deficit de nitrogênio na cultura que está sendo trabalhada neste solo.

Um dado importante a ser considerado é que 55% da matéria orgânica é composta por carbono e apenas 35% é o que ser será utilizado pelos microorganismos nesses processo.

Em via oposta quando a matéria orgânica possui uma relação C/N baixa isto propicia a mineralização favorecendo a liberação carbono do solo para a atmosfera e aumentando as concentrações de N inorgânico no solo, além de transformar quimicamente alguns nutrientes já presentes no solo, de modo a torna-los assimiláveis pelas plantas, quando a relação C/N é considera média nenhum dos dois processos é favorecido, ocorrendo ambos os processos em equivalente prioridade reativa. Tanto a mineralização quanto a imobilização sofrem também com as interferências externas como temperatura e umidade que são preponderantes para a ocorrência desses processos.

Em via oposta quando a matéria orgânica possui uma relação C/N baixa isto propicia a mineralização favorecendo a liberação carbono do solo para a atmosfera e aumentando as concentrações de N inorgânico no solo, além de transformar quimicamente alguns nutrientes já presentes no solo, de modo a torna-los assimiláveis pelas plantas, quando a relação C/N é considera média nenhum dos dois processos é favorecido, ocorrendo ambos os processos em equivalente prioridade reativa. Tanto a mineralização quanto a imobilização sofrem também com as interferências externas como temperatura e umidade que são preponderantes para a ocorrência desses processos.

Com base nisso podemos dividir a decomposição da matéria orgânica em 3 estágios principais:

No estágio inicial a concentração de N no solo é alta e a relação C/N é baixa estando os microorganismos equilibrados.

No segundo estágio ocorre a adição da matéria orgânica com uma alta relação C/N (60:1), ocorre um processo de acelação na reprodução da microbiota do solo que cresce de forma exponencial, enquanto há uma redução incomum na quantidade de N no solo (Amônia e Nitrato), que praticamente deseparece do solo, este processo é a imobilização. No terceiro estágio a quantidade de carbono no solo diminui e assim como a relação C/N, o Nitrogênio fica retido na biomassa microbiana e após aproximadamente 8 semanas a relação C/N se apresenta reduzida e a reprodução microbiana é retardada pela falta de carbono no solo o que diminui a produção de dióxido de carbono enquanto o N deixa de ser o fator limitante ocorrendo a liberação de Nitrogênio, liberado da biomassa microbiana, correspondendo ao início do processo que denominamos como mineralização do N.

Por fim podemos concluir que a ativação da biomassa microbiana que realiza os processos de decomposição e mineralização dos resíduos orgânicos, desencadeia em um suporte bioenergético na ciclagem de nutrientes provenientes da matéria orgânica.

Desta forma é simples entender a tendência atual pela cobertura verde ou pelo plantio direto restos vegetais auxiliam tanto nesta decomposição quanto na redução do impacto da gota de chuva sobre o solo e na penetração de raios solares, se temos durante o cultivo um solo desprotegido isso pode favorecer o constante desenvolvimente de plantas daninhas.

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